SEMEADOS ENTRE ESPINHOS
Eis que o semeador saiu a semear...
A semente que levava representa a palavra de Deus, o terreno onde semeava representa o coração humano, e cada tipo de solo representa um tipo de comportamento.
Uma parte da semente caiu à beira do caminho, “terra de ninguém”, virou comida de pássaro. Os que ouviram não entenderam nada.
Outra parte caiu em solo rochoso, “chão duro”, o sol queimou. Nem chegou a criar raiz. Os ouvidos se abriram, mas o coração ficou fechado e não deu para resistir à provação.
A quarta parte... Não seria a terceira? Calma! Vamos chegar lá.
A quarta caiu em terra boa. Ufa! Finalmente alguém creu em nossa pregação, e produziu a cem a sessenta e a trinta por um.
Mas e a terceira parte?
Ah sim!
A terceira parte não vingou porque caiu entre espinhos. Na linguagem de Jesus, os espinhos representam os cuidados deste mundo e a sedução das riquezas. Tais espinhos sufocam a palavra de modo que ela fica infrutífera. Assim, o coração dominado pelo ativismo e pelo materialismo não tem espaço para a palavra de Deus. Os cristãos semeados entre espinhos ouvem, recebem a palavra e até crêem nela, mas, seduzidos pelas riquezas, optam por empreender todos os seus esforços na “caça ao tesouro”.
Nos nossos dias o materialismo não é uma opção. É quase uma regra. Regra que o sistema capitalista, que rege o mundo globalizado, impõe como ingrediente principal na receita do sucesso.
A idéia que temos de sucesso é extremamente materialista. Não cremos em sucesso sem dinheiro, não queremos nada que não custe caro, choramos e esperneamos quando não conquistarmos o primeiro lugar e, acredite, são pouquíssimos os que não acham isso normal, e mesmo assim, não fazemos nada para mudar, afinal, diz a sabedoria popular: em time que está ganhando não se mexe.
Mas será que estamos ganhando? Ganhamos dinheiro e perdemos o sossego, ganhamos sucesso e perdemos a família, ganhamos o mundo inteiro e perdemos a alma. Nossa relação com Deus é paradoxal. Dizemos que o servimos em espírito, mas nossas orações, jejuns, vigílias, campanhas e correntes são, na grande maioria das vezes, voltadas para o ter em detrimento do ser. Dizemos que Jesus cristo é o Senhor, mas pregamos paralelamente uma mensagem que o coloca a nosso serviço, onde determinamos o que deve ser feito e ELE FAZ. E tudo isso porque queremos coisas, coisas e coisas.
E onde fica a palavra? Bem. Ela pode ser adaptada a tudo isso, afinal, a bíblia tem “saída” para tudo, é o que alguns dizem. As nossas perguntas são: Se Deus é o dono de tudo, porque um pai rico teria um filho pobre? Se somos filhos do Rei somos príncipes e se somos príncipes porque abaixar a cabeça e suportar afronta? Se somos cabeça (pelo menos a gente pensa que é) porque aceitarmos ser tratados como cauda? A lista é bem maior, mas vamos ficar por aqui.
Essas “aplicações” materialistas da palavra de Deus, nos fazem esquecer que o filho de Deus, Jesus, sendo rico se fez pobre por amor a todos nós, que a nossa posição em Cristo é espiritual e que como Igreja somos um corpo do qual a cabeça é Cristo.
Se a sedução das riquezas faz a nossa cabeça e a palavra fica sufocada e infrutífera em nós, a triste conclusão é que estamos sendo cristãos semeados entre espinhos. Esses espinhos talvez justifiquem a nossa inquietação e a nossa ansiedade incuráveis.
Termino esse artigo com as palavras de Jesus quando aconselhou ao líder da igreja de Laodicéia: Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas. Apc. 3:18
Pr. Raimundo Feitosa
A semente que levava representa a palavra de Deus, o terreno onde semeava representa o coração humano, e cada tipo de solo representa um tipo de comportamento.
Uma parte da semente caiu à beira do caminho, “terra de ninguém”, virou comida de pássaro. Os que ouviram não entenderam nada.
Outra parte caiu em solo rochoso, “chão duro”, o sol queimou. Nem chegou a criar raiz. Os ouvidos se abriram, mas o coração ficou fechado e não deu para resistir à provação.
A quarta parte... Não seria a terceira? Calma! Vamos chegar lá.
A quarta caiu em terra boa. Ufa! Finalmente alguém creu em nossa pregação, e produziu a cem a sessenta e a trinta por um.
Mas e a terceira parte?
Ah sim!
A terceira parte não vingou porque caiu entre espinhos. Na linguagem de Jesus, os espinhos representam os cuidados deste mundo e a sedução das riquezas. Tais espinhos sufocam a palavra de modo que ela fica infrutífera. Assim, o coração dominado pelo ativismo e pelo materialismo não tem espaço para a palavra de Deus. Os cristãos semeados entre espinhos ouvem, recebem a palavra e até crêem nela, mas, seduzidos pelas riquezas, optam por empreender todos os seus esforços na “caça ao tesouro”.
Nos nossos dias o materialismo não é uma opção. É quase uma regra. Regra que o sistema capitalista, que rege o mundo globalizado, impõe como ingrediente principal na receita do sucesso.
A idéia que temos de sucesso é extremamente materialista. Não cremos em sucesso sem dinheiro, não queremos nada que não custe caro, choramos e esperneamos quando não conquistarmos o primeiro lugar e, acredite, são pouquíssimos os que não acham isso normal, e mesmo assim, não fazemos nada para mudar, afinal, diz a sabedoria popular: em time que está ganhando não se mexe.
Mas será que estamos ganhando? Ganhamos dinheiro e perdemos o sossego, ganhamos sucesso e perdemos a família, ganhamos o mundo inteiro e perdemos a alma. Nossa relação com Deus é paradoxal. Dizemos que o servimos em espírito, mas nossas orações, jejuns, vigílias, campanhas e correntes são, na grande maioria das vezes, voltadas para o ter em detrimento do ser. Dizemos que Jesus cristo é o Senhor, mas pregamos paralelamente uma mensagem que o coloca a nosso serviço, onde determinamos o que deve ser feito e ELE FAZ. E tudo isso porque queremos coisas, coisas e coisas.
E onde fica a palavra? Bem. Ela pode ser adaptada a tudo isso, afinal, a bíblia tem “saída” para tudo, é o que alguns dizem. As nossas perguntas são: Se Deus é o dono de tudo, porque um pai rico teria um filho pobre? Se somos filhos do Rei somos príncipes e se somos príncipes porque abaixar a cabeça e suportar afronta? Se somos cabeça (pelo menos a gente pensa que é) porque aceitarmos ser tratados como cauda? A lista é bem maior, mas vamos ficar por aqui.
Essas “aplicações” materialistas da palavra de Deus, nos fazem esquecer que o filho de Deus, Jesus, sendo rico se fez pobre por amor a todos nós, que a nossa posição em Cristo é espiritual e que como Igreja somos um corpo do qual a cabeça é Cristo.
Se a sedução das riquezas faz a nossa cabeça e a palavra fica sufocada e infrutífera em nós, a triste conclusão é que estamos sendo cristãos semeados entre espinhos. Esses espinhos talvez justifiquem a nossa inquietação e a nossa ansiedade incuráveis.
Termino esse artigo com as palavras de Jesus quando aconselhou ao líder da igreja de Laodicéia: Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas. Apc. 3:18
Pr. Raimundo Feitosa
A Paz do Senhor!
ResponderExcluirDesculpe está evadindo este local com comentário que não é a respeito do texto acima,mas peço qeu leia a minha história.
Mues amados irmãos até aque enfim encontrei vocês, já estou a quase dois anos procurando
pou vocês, já revirei a internet de todas as maneiras até que graças a deus cheguei aqui.
Eu conheci um hino de vocês "NAS MÃOS DO OLEIRO" este hino foi a causa desta grande busca,
encontrei uma Cantora que canta este hino mas não com o mesmo sabor, então decidi buscar
mais até um dia encontrar.
O motivo desta procura é que eu e a minha esposa cantamos e ainda não temos cd`s gravado, e
sei que vocês tem hinos muito bonitos, como o que citei antes, e gostariamos muito de
adquirir os seus play back`s.
E conheci este hino através de um irmão que tinha uma coleção de hinos e lá estava "NAS
MÃOS DO OLEIRO" sem titulo, sem o nome de quem cantava, isso a mais ou menos uns dois anos
atrás, então comessei a procurar quem conhecia e na região ninguem sabia quem era essa
dupla, mas não desisti, parti para a internet e, aqui estou e, quero adquirir o cd "NAS
MÃOS DO OLEIRO".
Eu moro em Carmolândia - TO, o meu email é canarinhosdorei@msn.com ou humberto_fhs@msn.com.
Ficarei muito grato se conseguir este plaby back, pois este hino veio do Céu para abençoar
as vidas, e assim eu sei que são todos os outros que ainda não conheço.
Desejo aos Iemãos a Paz do Senhor.
Obrigado.
Depois podem excluir a minha mensagem.
ResponderExcluirdesculpe sou Pai Brenner de Tempo
ResponderExcluirsou babalorixa e quero diser que isso não me impede de ser adorador de suas cançoes amo de paixão uma cançao que se chama FILHO PRODIGO
parabens.